segunda-feira, 9 de maio de 2011

Entre Escolhas e Marcas. De como vou compreendendo a essência...

A vida é uma caixinha de surpresas. Perdão começar um texto com um pensamento tão comum e simplista. Isso pode até desanimar e induzir o leitor a parar a leitura por aqui mesmo. Mas esta frase revela dimensões grandiosas. É... De surpresas a vida se faz! Somos surpreendidos em todos os momentos, sendo que os maiores responsáveis por estas surpresas somos nós mesmos. Basta que nos deparemos com possibilidade de fazer escolhas. E que haja discernimento! Uma das maiores dificuldades do ser humano, a meu ver, é escolher!

O raciocínio é simples. Imagine-se na seguinte situação: uma longa estrada. Logo à frente, uma placa com duas flechas indicando a possibilidade de seguir a estrada da direita ou da esquerda. O resultado disso: muita confusão! Esse atordoamento mental acontece devido às limitações enraizadas em cada ser humano, sendo a maior delas o medo de errar. Não seria para menos, visto que alguns erros podem repercutir por toda uma vida. Basta escolher o caminho errado.

Durante as fases da vida, somos levados a fazer escolhas. Isso é inevitável. Algumas dessas escolhas vêm mascaradas com a possibilidade de partida. Trilhar novos rumos passa a ser inevitável, visto que o ser humano tem a capacidade de sempre buscar ser mais. Mudanças, despedidas e dor são termos que se combinam.

Como uma viagem de trem, é a vida. Constantemente chegamos à estação, deixamos o vagão e novos aventureiros seguirão viagem. Subimos em outro vagão para trilharmos outro caminho e, no percurso, encontramos outros viajantes, que passarão a compor nossa história, deixando marcas. Inevitavelmente, ao término dessa viagem, chegamos ao destino e buscaremos outro rumo, deixando para traz aqueles que conhecemos, levando no coração somente as marcas que deixaram... Assim é o ciclo da vida. Se repete a cada instante.

Ao nos depararmos com a possibilidade de escolhas, devemos criar forças. Uma força que brota do mais profundo âmago da alma, que nos leva a nos desprender de ideologias enraizadas. Escolher pressupõe mudança de atitude e desprendimento. Requer esvaziamento de ego. Requer, sobretudo, desapego.

Devido à necessidade de mudar, as relações se tornam cada vez mais descartáveis, visto que as pessoas apenas passam por nossas vidas. Entretanto, as marcas que deixam duram eternamente.


Maria Rita expressa o "Destino" como ninguém na canção abaixo... Confira e sinta...


Um comentário:

Anônimo disse...

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