terça-feira, 29 de setembro de 2009

Despertar curiosidade garante sucesso de Blog (*)


Registrar cenas inusitadas que ocorrem corriqueiramente tornou-se, de uns tempos para cá, um verdadeiro hobby entre os jovens. Ao mesmo tempo, a humanidade tem por característica fundamental, a curiosidade. Involuntária e incessantemente, procuramos saber o que acontece na vida alheia, como se vivêssemos em um verdadeiro reality show. Por mais ridículos e excêntricos que possam parecer, as atitudes dos outros despertam um interesse intrínseco.

Com o advento das redes sociais que possibilitam a inter-relação entre as pessoas, tornou-se fácil disponibilizar conteúdos como imagens e vídeos para que todo o mundo tenha acesso. O resultado não poderia ser diferente: tudo o que “cai” na web se torna um verdadeiro sucesso, visto que aflora a curiosidade humana.

Igor de Sousa Pucci, 25, aproveitou-se de tal artimanha e criou um blog com um atrativo e sugestivo título: Pérolas do Orkut. No espaço, o jovem disponibiliza imagens dos mais diferentes tipos. Detalhe: todo o conteúdo é relacionado a pessoas comuns, anônimas. A página é um verdadeiro sucesso, visto que recebe cerca de 30 mil visitas diárias.

O conteúdo é dividido em categorias, das mais diversas. O subsídio vem de pesquisas que ele mesmo realiza em “perfis” no Orkut. Mas, atualmente, a maioria das fotos provém de centenas de e-mails enviados diariamente por pessoas que desejam divulgar suas “façanhas”. “Apesar do grande número de fotos que recebo, costumo postar somente quatro por dia. Para selecioná-las, levo em conta meu gosto pessoal e imagino o que as pessoas gostariam de ver”, revela.

Renda

Igor é formado em Ciências da Comunicação, pós-graduado em Economia e pós-graduando em Propaganda e Marketing. Apesar de todo o conhecimento adquirido em bancos universitários, a única fonte de renda do rapaz é sua página online, que vem sendo uma atividade promissora. “Antes da crise econômica faturava cerca de oito mil mensais. Atualmente esta quantia diminuiu, mas ainda faturo um valor considerável”, diz. O lucro com o blog é proveniente de anúncios publicitários.

Igor foi o pioneiro a criar algo do gênero na região de Araçatuba. Sua atitude gerou inspiração em alguns blogueiros, como podemos constatar em espaços como Tolices do Orkut e Orkut de Bêbado totalmente dedicados às pérolas relativas às redes sociais.

Após constatar que seu blog se transformou em verdadeira coqueluche, criou outros dois sites denominados “Web Frase” e “Web Recados”, com os quais também recebe boas cifras.

Em entrevista coletiva a estudantes de Jornalismo, Igor afirma que já foi reconhecido por celebridades e, inclusive já concedeu entrevista à revista InfoExame. Ele finaliza alertando para o segredo do sucesso de um blog: “Ter conteúdo inédito e interessante somado a atualizações constantes, são passos fundamentais para garantir o sucesso de um blog. Além disso, comentar em diversos espaços e seguir inúmeros blogueiros garante reconhecimento e popularidade”, finaliza.

(*) Trabalho realizado como Atividade Avaliativa da disciplina Jornalismo Online e Novas Tecnologias ministrada pelo professor jornalista José Marcos Taveira, no dia 29/09/2009, a partir de entrevista coletiva.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TEATRO





Espetáculo aborda a Metanoia


Uma mulher é criada com qualidades dadas pelos deuses. Uma dessas qualidades é a curiosidade. Essa característica a leva a abrir uma caixa de onde saem os males do mundo. O mito da caixa de Pandora talvez justifique o turbulento momento em que vivemos, no qual valores fundamentais são esquecidos. Assassinatos, barbáries, tragédias sem fim... Ainda resta esperança?

Este é o ponto de partida do espetáculo “CHEGA!”, produção do grupo de montagem do Núcleo de Artes Cênicas do Sesi de Birigui. A peça é uma criação coletiva produzida com base nas experiências e recordações dos integrantes do grupo. Experiências estas que compõem os esquetes encenados, realidades que assolam nosso cotidiano.

A montagem ganha corpo a partir do momento em que surgem reflexões sobre o atual momento em que vivemos, rodeados por cenas caóticas. A esperança seria a única forma de exterminar a turbulência e o caos. Para adquirir o dom da esperança, somente um árduo processo de metanoia faria com que o ser humano passasse a enxergar a vida com outros olhos. Transformações de dentro para fora, na busca pelo autoequilíbrio. A ideia central defendida pela peça é que a realidade vivida é proveniente de nossas escolhas.


A peça será apresentada nos dia 1° e 8 de outubro, às 20 horas, no Teatro Popular do Sesi de Birigui. A classificação é livre e a entrada é gratuita.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dançando no Escuro


A Vida tal como um Trágico Musical


O polêmico diretor Lars Von Trier sempre aspirou por obras fortes e perturbadoras. Seu trabalho de cunho popularesco intitulado “Dogville”, já dava conta de tal realidade. O filme protagonizado pela, até então, desacreditada atriz Nicole Kidmam, foi uma cruel crítica ao tão defasado “american way of life”. O fato de a citada obra ter me impressionado, levou-me a procurar um famoso filme do diretor chamado “Dançando no Escuro” (Dancer in the Dark, 2000).

O primeiro fator a ser constato é a escolha da excêntrica cantora islandesa Björk para o papel principal. Confesso que a princípio, estava cético com relação ao trabalho dela, mas no decorrer do filme, todos os meus estereótipos foram por água abaixo. Se fosse interpretado por outra atriz, o papel da sonhadora Selma não teria a mesma força.

Vamos ao enredo: o filme se passa em 1964. Selma é imigrante do leste europeu que se muda para os Estados Unidos acompanhada de seu filho, em busca de uma vida digna. No entanto, Selma é portadora de uma doença hereditária que a deixará cega em pouco tempo. Mesmo com esta limitação, a moça trabalha em período integral em uma fábrica com o objetivo de juntar dinheiro para pagar a cirurgia do filho, que sofre do mesmo mal. Cercada de sofrimentos exorbitantes, Selma enxerga a vida como se fosse um grande filme musical, que sempre tem um final feliz. Devaneios se tornam sua válvula de escapa mediante momentos de angústia.

A versatilidade de Björk (que afirma ter sofrido muito nas garras de Von Trier) é explorada ao máximo. O filme intercala o eixo narrativo com números musicais interpretados pela personagem central, que se aliena do que está vivendo e brilha em musicais imaginários dignos da broadway.

Como de praxe nas películas do diretor, a crítica ao modelo norte-americano de governar é evidente. O fato de Selma ter ido ao país em busca de soluções para seu problema, desencadeia um final trágico que causa angústia no espectador. Trier é impiedoso com sua personagem central, que talvez possa ser um reflexo da maioria dos americanos.

Björk está extraordinariamente perfeita como Selma. Sua inexperiência como atriz desencadeia uma peculiar espontaneidade. Além do mais, sua expressão inocente somada a voz de menina, contribuem com o teor deprimente do filme, algo sem precedentes no cinema hollywoodiano.

Confira abaixo o trailer oficial do filme e a performance da excêntrica Björk entoando Cocoon ao vivo:




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dica de Cinema


Mais que um Show de Imagens


Celulares de última geração, redes de relacionamento como Orkut, Twitter, Facebook, etc. Definitivamente a sociedade contemporânea está longe de conhecer o real significado do termo privacidade. A cada dia, surgem novidades no mercado tecnológico. O objetivo: proporcionar comodidade à vida. Mas vale a reflexão: tamanho avanço é benéfico ou prejudicial? É justamente esta a temática do eletrizante filme “Controle Absoluto” (Eagle Eye, EUA/Alemanha, 2008).

Produzido por Steven Spielberg e conduzido por D.J Caruso (“Roubando Vidas” e “Tudo por Dinheiro”), o filme, estritamente comercial, enche a tela com um estapafúrdio show de imagens surreais. O exagero cênico serve justamente para ilustrar os estragos que a tecnologia pode causar quando se volta contra seus criadores.

O enredo é simples. Jerry Shaw (Shia Labeouf, de “Transformers”) é um sujeito pacato, afundado em dívidas, que trabalha em uma loja de copiadoras. Certo dia, Jerry recebe a notícia de que seu irmão gêmeo, militar aplicado e cidadão americano convicto, acaba de falecer. Após o funeral, a vida do homem passa por uma incrível reviravolta. Tudo começa com sua conta bancária: mais de 700 milhões de dólares são depositados, sabe-se lá por quem. Em seu apartamento, uma estranha encomenda: arsenais de guerra. Tudo isso somado a estranhos telefonemas de uma misteriosa voz feminina que passa a dar ordens ao moço.

Paralelamente a Shaw, está Rachel (Michelle Monaghan, de “O Melhor Amigo da Noiva”), mãe divorciada e bem-sucedida na carreira. Certo dia, Rachel também recebe a ligação da estranha voz feminina, que passa a transmitir ordens que, se não cumpridas, acarretariam na morte de seu filho. A partir daí, os destinos dos pacatos cidadãos americanos se cruzam.

Clichês que dominam os filmes do gênero são escancaradamente aproveitados. Apesar disso, a premissa é perfeita, ao discutir o monitoramento virtual que vivemos. Uma agência de inteligência criada pelo governo seria responsável pela maior emboscada da história: o assassinato do presidente dos Estados Unidos. O diferencial da hecatombe é que seria totalmente virtual, o que nos acena a um risco iminente relacionado ao avanço tecnológico.

A abordagem de teorias conspiratórias faz com que o filme não seja simplesmente uma obra inacabada com imagens de ação, muito pelo contrário. Críticas ao american way of life são perceptíveis, à medida que a paranoia americana se evidencia. No caso do filme, a nação do Tio Sam, com sua agência de inteligência, seria responsável pela autodestruição. Será uma crítica ao sistema Bush de governo? Cabe ao espectador atento às entrelinhas desvendar. É muito mais do que um show de imagens.

Confira Trailer de lançamento do filme:



Título Original: Eagle Eye
Recomendação Etária: 14 Anos
País de Origem: EUA/Alemanha
Gênero: Drama/Suspense
Tempo de Duração: 117 minutos
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures do Brasil
Direção: D.J Caruso

Texto idealizado como Atividade Avaliativa da disciplica Jornalismo Online e Novas Tecnologias II, ministrada pelo professor e Jornalista José Marcos Taveira.

domingo, 6 de setembro de 2009

Para o Dia da Pátria

Compartilho com vocês o sábio texto escrito pelo médico Miguel Srougi(*), publicado na edição do dia 06 de setembro no jornal Folha de S. Paulo.

Pátria amada, mãe gentil?


A minha infância, povoada por soldadinhos de chumbo e outras fantasias, continha momentos inebriantes. Era quando os soldados, evoluindo nas paradas do Sete de Setembro, desviavam o seu olhar e miravam, respeitosamente, os senhores da nação. Hoje não quero mais assistir aos desfiles. Com medo de não encontrar os mesmos olhares, de não vislumbrar a mesma nação.

Exagero meu ou aflições verdadeiras, produzidas por uma realidade desconcertante? Ouço que o Brasil tornou-se uma nação soberana, que nunca antes neste país materializaram-se tantas aspirações do seu povo, que as potências estrangeiras dobram-se à grandeza da nacionalidade.

Nos jornais encontro números tão expressivos quanto misteriosos. O PIB brasileiro em 2008 foi de US$ 1,94 trilhão, o nono na escala planetária. O Brasil tornou-se credor do FMI. As exportações brasileiras atingiram, em 2008, o valor de US$ 197,94 bilhões. O índice Bovespa registra em 2009 valorização que supera 50%.

Diante dessas notícias, por que tanto desconsolo da minha parte? Talvez por ser médico e por compreender que a saúde de uma nação tem de ser pautada não apenas pelo seu PIB, mas, principalmente, pelo respeito à condição humana e pela luta sem tréguas contra a desigualdade social.

Como ser feliz se estamos no 70º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, conceito mais justo que incorpora o dogma da existência usufruída com dignidade? Como permanecer calado quando descubro que cerca de 22%, ou 40 milhões de brasileiros, vivem abaixo da linha de pobreza, incapazes de sequer obter alimentos para subsistir?

Como ficar indiferente quando leio que mais de 25% dos membros da nação são analfabetos ou não conseguem compreender o que estão lendo? Desconforto que fica quase insuportável quando descubro que Cuba, Venezuela, Chile, Equador e Bolívia declararam-se recentemente territórios livres do analfabetismo. Como não ficar indignado quando estatísticas da ONU mostram que, para cada 1.000 crianças pobres que nascem no Brasil, 83 morrem antes de completar seu primeiro ano de vida, um número que contrasta com 5 mortes no Canadá, 8 no Chile e 15 na Argentina?

Mesmo ciente das minhas limitações, desconfio que a desgraça que nos assola resulte de uma coreografia insana que mistura uma histórica desigualdade social, governos descomprometidos com a condição humana e ações nefastas de um sem-número de oportunistas que tomaram de assalto, espraiaram-se e passaram a consumir o Estado.

Dados que ilustram a injustiça são abundantes. No Brasil, ainda de acordo com a ONU, 1% dos cidadãos mais ricos têm a mesma renda que a soma dos 50% mais pobres. Estes que perambulam pelas ruas da nação, oprimidos pela fome, pelas pragas e pela violência, incapazes de esboçar reação e controlar seus destinos. Subjugados por um sistema dirigente insensível, que foi capaz de pagar, em 2008, R$ 120 bilhões de juros da dívida nacional e destinar apenas R$ 48 bilhões e R$ 29 bilhões, respectivamente, para financiar toda a saúde e toda a educação superior do povo brasileiro. Governantes incapazes de compreender que sem saúde e sem educação não existem seres livres.

Frequentemente nosso presidente manifesta sua revolta diante da tragédia social que nos assola. Talvez seja um começo. Mas é pouco, sr. presidente. Pouco para alguém que, em período recente menos glorioso da história, conviveu com a injustiça e com autoridades que não eram coisa boa. Agora que o senhor é autoridade e a sociedade brasileira continua açodada por outras formas de truculência, imagine se a tua complacência for mal interpretada, confundida com aquiescência.

Como lembrava o arcebispo Desmond Tutu, incansável na luta pelos direitos civis: "Se ficarmos neutros numa situação de injustiça, teremos escolhido o lado do opressor". Presidente, principalmente você, que tem história para ser o exemplo, pode atender ao grito ensurdecedor de tantos filhos da nação.

Assumindo o combate sem limites ao grupo de predadores assentados no poder. Exigindo que a Justiça faça das leis instrumentos verdadeiros de defesa dos direitos, e não objetos de proteção aos ímprobos e poderosos.

E, tomado por compaixão, adotando ações genuínas para reduzir os efeitos da desigualdade e para resgatar a condição humana desses brasileiros. Só assim, perfilado no dia da pátria, você conseguirá, marejado, declamar com a multidão: "Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil".

(*)MIGUEL SROUGI , 62, médico, pós-graduado em urologia pela Havard Medical School (EUA), é professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Conselho do Instituto Criança é Vida.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sem Máscaras



Jovem estudante araçatubense produz vídeos que são sucesso no YouTube

Ficar famoso atualmente se tornou fácil. Com o advento da chamada Web 2.0 o público se torna muito mais do que mero receptor de conteúdos, passando a contribuir com material a ser disponibilizado na rede. Ferramentas como Orkut, MSN, YouTube e mais recentemente, o Twitter, fizeram com que o mundo ficasse pequeno para algumas pessoas.

Estudante do 8° Semestre do curso de Direito do Centro Universitário Toledo, Lúcia Pastorello, 21 anos, é tímida ao extremo. Autodenominada como uma garota de “poucos amigos”, a jovem esconde por trás dos longos cabelos castanhos e olhar cabisbaixo, uma confluência de talentos natos. Estar em um “mundinho fechado” seria desperdiçar suas façanhas. A solução encontrada pela moça para “ser o que realmente é” foi se gravar fazendo o que mais gosta de fazer e postar o resultado no site de vídeos YouTube (www.youtube.com/lucirello).

Diante de uma câmera, a tímida araçatubense deixa que sua versatilidade saia do armário. Com performances que variam desde dança do ventre até a imitação de uma arara, Lúcia já postou mais de 100 vídeos na web. Mas a estudante não se importa com a fama. “Vejo nos vídeos uma forma de romper com o tédio e a tristeza. Diante da câmera, sou o que realmente sou no cotidiano”, revela.

O sucesso dos excêntricos vídeos de Lúcia é comprovado quando observamos o número de acessos: cerca de 213 mil pessoas de todo o mundo já tiveram a oportunidade de se divertir com sua engraçada imitação de Pikatchu, personagem da série animada Pokémon. Outras façanhas também obtiveram êxito, como a performance instrumental em piano da música-tema da filme “O Senhor dos Anéis”, com 160 mil acessos, e a entoação da música “Come Under”, vista por cerca de 79 mil pessoas.

Estudos

Lúcia enxerga nos vídeos uma forma eficaz de romper a barreira da timidez. Já pensou em cursar teatro, mas pensa que não aproveitaria, pelo fato de ser muito tímida. Quanto aos estudos, a moça é incisiva: “Minha relação com a web possui uma dosagem certa. Tenho por meta ser aprovada em concursos públicos, e sei que tenho que me dedicar ao máximo nesta reta final da faculdade”.

O Direito, para muitos é tido como uma área conservadora e austera, mas Lúcia acredita que suas produções online não afetarão a carreira. “Nunca fiz apologia a nenhum tipo de crime e reconheço os perigos relacionados à rede. Por isso posto apenas o que gosto de fazer, como forma de entretenimento”, diz.

Relacionamentos

Devido ao grande público que acessa o material, a irreverente estudante possui muitos amigos virtuais, inclusive estrangeiros, com os quais mantém contato pelo Twitter, Orkut e MSN. “Construí amizades virtuais verdadeiras, até melhores do que certas ‘amizades reais’, mas reconheço que não existe nada melhor do que o contato cara a cara”, acredita.

Utilizando o YouTube como forma de “extravasar”, Lúcia afirma sentir-se leve após produzir seus vídeos, tanto que enxerga o fato como uma terapia. A jovem tem por objetivo inspirar as pessoas a ser o que realmente são e viverem desprovidas de máscaras. “Minha mensagem a cada vídeo postado é Carpe Diem, ou seja, aproveite seu dia ao máximo! Seja louco. Não tenha vergonha de ser você mesmo”, aconselha.


(*) Matéria idealizada no dia 01/09/2009 como Atividade Avaliativa da Disciplina Jornalismo Online e Novas Tecnologias, ministrada pelo professor José Marcos Taveira.

Dica de Cinema


Hilário. É como se pode chamar o novo filme da estrela Sandra Bullock, “A Proposta” (The Proposal), ainda em cartaz nos cinemas da região. É inegável que clichês dominam a comédia romântica. No entanto, são aproveitados com primazia, de modo que rir se torna inevitável. O par romântico formado por Bullock e Ryan Reynolds esbanja versatilidade. O resultado: sucesso absoluto.

Dirigido por Anne Fletcher, o filme conta a história de Margaret, executiva austera de uma bem sucedida editora. Ela é o tipo de mulher implacável, sem piedade de ninguém. Na empresa, seu braço direito (e também esquerdo) é Andrew.

Tudo caminha bem para a repressora Margaret. Eis que certo dia, a mulher, de origem canadense, se vê na iminência de ser deportada para seu país natal. A solução: casar-se imediatamente com algum nativo para prosseguir seu trabalho como editora na renomada empresa. A partir daí a confusão está armada! O pretendente escolhido é nada mais nada menos que o submisso Andrew.

Para dar validade ao suposto casamento, o “casal” precisa conhecer absolutamente tudo um do outro. Para tanto, Margaret viaja com Andrew para o Alaska, com o intuito de conhecer a família do futuro cônjuge.

O filme traça de maneira inteligente, o perfil de cada personagem. Gera a discussão de que “quanto maior a armadura, mais frágil é o ser que a habita”. A executiva impiedosa, na verdade, não passa de uma criança solitária, ao passo que o submisso secretário é um homem forte amparado por pilares firmes, a família. O paradoxo entre ambos os difere, mas ao mesmo tempo, os aproxima. É diversão garantida. Eu recomendo!

Confira Trailer do filme: