A subjetividade humana é construída a partir da confluência de diversos tipos de conhecimentos adquiridos no decorrer da formação. Temos o conhecimento empírico, o religioso, o científico e o filosófico. Juntos, tais elementos nos garantem a capacidade de elaborar raciocínios lógicos e passíveis de interpretação. Eis então que surge o conflito entre as ciências humanas e as exatas: o embate entre a razão e a emoção, amparado sobre o viés da lógica. Cada qual defendendo seu ponto de vista acerca da realidade.
As ciências humanas preocupam-se, como o próprio termo denota, em estudar aspectos relacionados ao individuo
Raciocínio rápido e veloz é o que fundamenta as ciências exatas, chamadas também de “perfeitas”. Aqui não existe preocupação em passar horas e mais horas pensando para se chegar a um denominador comum. Os estudos “perfeitos” amparam-se em fórmulas pré-estabelecidas criadas há tempos por matemáticos, físicos e até mesmo filósofos. No afã de se chegar rapidamente a uma resposta, geralmente numérica, não existe sequer a hipótese de pensar no fato de que realmente um mais um é igual a dois. Alguém disse isso! Pronto e acabou...
O pai da psicanálise Sigmond Freud já disse que somente o conhecimento traz o poder. Embora as diferenças as separem, ambas as ciências se complementam. Apesar das humanísticas serem, a meu ver, mais atrativas, as exatas também possuem aspectos sedutores, já que todo tipo de conhecimento é valido. A capacidade de raciocínio a qual só o ser humano tem o privilégio de desfrutar seria desperdiçada caso uma ciência fosse hegemônica sobre a outra, afinal, o embate entre ambas é o que desperta a paixão por estudá-las.
Nenhum comentário:
Postar um comentário